terça-feira, 8 de junho de 2010

Grabirel Pereira

Gabriel Victor do Monte Pereira nasceu em Évora em 1847 e nesta cidade viria a falecer em 1911. Era filho de António Pereira da Silva, professor no liceu de Évora e de Luísa do Monte Pereira descendente de uma antiga família de lavradores eborenses. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa e a Escola Naval.[1]
Entre 1888 e 1902 foi conservador e director da Biblioteca Nacional.Desempenhou também o cargo de Inspector das Bibliotecas e Arquivos.
Apaixonado pela história e a arqueologia, encontrou em Évora um conjunto de fundos bibliográficos e arquivísticos assim como um vasto espólio arqueológico de suporte ao seu trabalho enquanto erudito.
Traduziu do latim os grandes escritores gregos e romanos, nomeadamente Estrabão e Plínio, que caracterizaram a geografia da Península Ibérica. Estas obras constituem ainda hoje uma fonte importante para o exercício da arqueologia.
Uma das suas obras mais conhecidas, Estudos Eborenses, constitui uma importante referência para a história da cidade de Évora. Para além de estudos históricos produziu algumas obras integradas no género "literatura amena", que na terminologia oitocentista designava a literatura ligeira em forma de conto ou romance[2].

quarta-feira, 26 de maio de 2010

M.C: Esher

Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898 em Leenwarden (cidade no norte da Holanda). Filho de Sarah Gleichman e de George Arnold Escher, engenheiro civil, é encorajado desde cedo a aprender algumas artes ligadas à carpintaria. Mauk (como era tratado pela família) desenvolve rapidamente o gosto por trabalhos com madeira, aprendendo técnicas que mais tarde lhe serão muito úteis, nomeadamente a xilogravura.
Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando sai em 1918.
Neste espaço de tempo, e na companhia de um amigo, vai fazendo lineo-gravuras. O seu primeiro trabalho - Pássaro numa gaiola - data de 1916, e não foi apreciado pelos seus professores.
Em 1919, já com 21 anos, Escher vai para Haarlem estudar Arquitectura na Escola de Artes Decorativas. Descontente com o curso e contando com o incentivo do professor e director da escola, Samuel Jesserun de Mesquita (judeu de origem portuguesa), muda para o curso de Artes Decorativas. No entanto, apesar de dominar muito bem as técnicas de xilogravuras, o sucesso neste curso também não foi grande.
Perante tal situação, Escher acaba por abandonar a escola (1922), mantendo embora o apoio de Mesquita, com o qual manteve contacto até 1944, altura em que este é vítima do racismo nazi.









Jesserum Mesquita
Escher na viagem na Itália central
Ainda em 1922, Escher, na companhia de dois amigos holandeses, viaja pelo centro de Itália, país que o encanta desde logo! Pode ler-se mesmo, tal entusiasmo, nas suas cartas e diários, por exemplo, quando vê ao longe as 17 torres de San Diego “Parecia um sonho, não podia ser real...” (cit. in Locher, 1993, p.21). O encanto por Itália está na origem dos seus desenhos que tiveram início neste período.
Espanha foi outro dos países visitados por Escher em Setembro do mesmo ano. Desta visita é de destacar o contacto com a arte decorativa islâmica “...a coisa estranha para mim foi a grande riqueza de decoração e a grande dignidade e simples beleza do todo...” (cit. in Locher, 1993, p.23).
Apesar de ter gostado de Espanha, Escher não esqueceu Itália e passados dois meses aí regressou. Primeiro, instalou-se em Siena mas, em Março de 1923, foi para Ravello, no sul de Itália, onde conheceu Jetta Umiker com quem viria a casar.
Datam desta época, fins de 1922 e inícios de 1923, as primeiras xilogravuras de paisagens italianas. Em Junho do mesmo ano regressou a Siena onde, em Agosto, expôs, pela primeira vez individualmente, os seus trabalhos. Em Fevereiro do ano seguinte expõe na Holanda onde viria a fazer inúmeras exposições dos seus trabalhos.
Esta década foi muito marcante na vida de Escher tanto a nível artístico, dado que os seus trabalhos começam a ser conhecidos, como a nível pessoal. Em 1926, mudou-se de Ravello para Roma, onde viriam a nascer os seus dois filhos mais velhos, George (1926) e Arthur (1930).
O reconhecimento ia aumentando. A sua obra foi apreciada não só a nível europeu, nomeadamente na Holanda, mas também na América onde foi premiado com o terceiro lugar numa exposição em Chicago (1934), com a litografia “Nonza”. Antes disso, em 1932 e 1933 foram publicados dois livros com ilustrações de Escher, XXIV Emblemata e De vreeselijke avonturen van Scholastica, respectivamente.
Em 1935, face à situação política na Itália, mudou-se com a família para Chateaux-d’Oex
Escher em Roma, 1930
na Suíça, onde viria a viver pouco tempo. A paisagem parecia-lhe monótona e pouco inspiradora. Dizia mesmo “...detestável, branca miséria de neve...” (cit. in Locher, 1993, p.47). Assim, passados dois anos, e depois de ter feito uma viagem acompanhado da esposa revesitando alguns países como Espanha, França e Itália, mudou-se com a família para Ukkel na Bélgica, onde passados três anos foi pai pela terceira vez.
O ano de 1939 foi um ano dramático. Em Junho, Escher perdeu o pai que contava, então, 96 anos. Ainda não recomposto de tal perda, foi fustigado por mais uma tragédia familiar. Desta feita, em fins de Maio de 1940, perdeu a Mãe!
Auto - retrato, 1943
É então que, em 1941, decidiu regressar ao país natal, mudando-se para Baarn.
Só em 1951 parece ter atingido o ponto mais alto. Os artigos sobre Escher e o seu trabalho multiplicaram-se, nomeadamente em revistas como The Studio, Time e Life. Em 1954, em simultâneo com uma Conferência Internacional de Matemática, realizou-se em Amesterdão uma grande exposição dos trabalhos de Ercher no Stedelijk Museum. Expõe igualmente em Washington. Passados quatro anos, publicou o célebre texto – Regelmating Vlakverdeling – sobre a divisão regular do plano e, no ano seguinte, surge Grafick en Tekeningen M. C. Escher sobre a sua obra gráfica. Em 1960 expõe em Cambridge e é orador convidado numa conferência internacional de cristalografia. A sua obra torna-se, reconhecidamente, uma ponte entre a ciência e a arte.
Escher trabalhou sempre com regularidade, excepto quando alguns problemas de saúde o obrigaram afastar-se da vida artística. Referimo-nos ao período de 1962 a 1970 durante o qual foi submetido a algumas intervenções cirúrgicas. Mas, mesmo durante esse espaço de tempo, não esteve inactivo.
Um dos seus mais famosos trabalhos – Serpentes – data de 1969. Também ao nível de exposições não esteve parado. Os seus trabalhos foram apresentados publicamente numa grande exposição retrospectiva em The Hague (1968) e outra em Washington.
Depois de uma série de operações instala-se na Rosa Spier House em Laren, no norte da Holanda. Apesar do seu estado de saúde inspirar já algum cuidado, ainda chegou a assistir à publicação do livro -The World of M. C. Escher.
Faleceu a 27 de Março de 1972 no hospital de Hilversum quando ainda não tinha completado 74 anos.

M.C: Esher

Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898 em Leenwarden (cidade no norte da Holanda). Filho de Sarah Gleichman e de George Arnold Escher, engenheiro civil, é encorajado desde cedo a aprender algumas artes ligadas à carpintaria. Mauk (como era tratado pela família) desenvolve rapidamente o gosto por trabalhos com madeira, aprendendo técnicas que mais tarde lhe serão muito úteis, nomeadamente a xilogravura.
Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando sai em 1918.
Neste espaço de tempo, e na companhia de um amigo, vai fazendo lineo-gravuras. O seu primeiro trabalho - Pássaro numa gaiola - data de 1916, e não foi apreciado pelos seus professores.
Em 1919, já com 21 anos, Escher vai para Haarlem estudar Arquitectura na Escola de Artes Decorativas. Descontente com o curso e contando com o incentivo do professor e director da escola, Samuel Jesserun de Mesquita (judeu de origem portuguesa), muda para o curso de Artes Decorativas. No entanto, apesar de dominar muito bem as técnicas de xilogravuras, o sucesso neste curso também não foi grande.
Perante tal situação, Escher acaba por abandonar a escola (1922), mantendo embora o apoio de Mesquita, com o qual manteve contacto até 1944, altura em que este é vítima do racismo nazi.









Jesserum Mesquita
Escher na viagem na Itália central
Ainda em 1922, Escher, na companhia de dois amigos holandeses, viaja pelo centro de Itália, país que o encanta desde logo! Pode ler-se mesmo, tal entusiasmo, nas suas cartas e diários, por exemplo, quando vê ao longe as 17 torres de San Diego “Parecia um sonho, não podia ser real...” (cit. in Locher, 1993, p.21). O encanto por Itália está na origem dos seus desenhos que tiveram início neste período.
Espanha foi outro dos países visitados por Escher em Setembro do mesmo ano. Desta visita é de destacar o contacto com a arte decorativa islâmica “...a coisa estranha para mim foi a grande riqueza de decoração e a grande dignidade e simples beleza do todo...” (cit. in Locher, 1993, p.23).
Apesar de ter gostado de Espanha, Escher não esqueceu Itália e passados dois meses aí regressou. Primeiro, instalou-se em Siena mas, em Março de 1923, foi para Ravello, no sul de Itália, onde conheceu Jetta Umiker com quem viria a casar.
Datam desta época, fins de 1922 e inícios de 1923, as primeiras xilogravuras de paisagens italianas. Em Junho do mesmo ano regressou a Siena onde, em Agosto, expôs, pela primeira vez individualmente, os seus trabalhos. Em Fevereiro do ano seguinte expõe na Holanda onde viria a fazer inúmeras exposições dos seus trabalhos.
Esta década foi muito marcante na vida de Escher tanto a nível artístico, dado que os seus trabalhos começam a ser conhecidos, como a nível pessoal. Em 1926, mudou-se de Ravello para Roma, onde viriam a nascer os seus dois filhos mais velhos, George (1926) e Arthur (1930).
O reconhecimento ia aumentando. A sua obra foi apreciada não só a nível europeu, nomeadamente na Holanda, mas também na América onde foi premiado com o terceiro lugar numa exposição em Chicago (1934), com a litografia “Nonza”. Antes disso, em 1932 e 1933 foram publicados dois livros com ilustrações de Escher, XXIV Emblemata e De vreeselijke avonturen van Scholastica, respectivamente.
Em 1935, face à situação política na Itália, mudou-se com a família para Chateaux-d’Oex
Escher em Roma, 1930
na Suíça, onde viria a viver pouco tempo. A paisagem parecia-lhe monótona e pouco inspiradora. Dizia mesmo “...detestável, branca miséria de neve...” (cit. in Locher, 1993, p.47). Assim, passados dois anos, e depois de ter feito uma viagem acompanhado da esposa revesitando alguns países como Espanha, França e Itália, mudou-se com a família para Ukkel na Bélgica, onde passados três anos foi pai pela terceira vez.
O ano de 1939 foi um ano dramático. Em Junho, Escher perdeu o pai que contava, então, 96 anos. Ainda não recomposto de tal perda, foi fustigado por mais uma tragédia familiar. Desta feita, em fins de Maio de 1940, perdeu a Mãe!
Auto - retrato, 1943
É então que, em 1941, decidiu regressar ao país natal, mudando-se para Baarn.
Só em 1951 parece ter atingido o ponto mais alto. Os artigos sobre Escher e o seu trabalho multiplicaram-se, nomeadamente em revistas como The Studio, Time e Life. Em 1954, em simultâneo com uma Conferência Internacional de Matemática, realizou-se em Amesterdão uma grande exposição dos trabalhos de Ercher no Stedelijk Museum. Expõe igualmente em Washington. Passados quatro anos, publicou o célebre texto – Regelmating Vlakverdeling – sobre a divisão regular do plano e, no ano seguinte, surge Grafick en Tekeningen M. C. Escher sobre a sua obra gráfica. Em 1960 expõe em Cambridge e é orador convidado numa conferência internacional de cristalografia. A sua obra torna-se, reconhecidamente, uma ponte entre a ciência e a arte.
Escher trabalhou sempre com regularidade, excepto quando alguns problemas de saúde o obrigaram afastar-se da vida artística. Referimo-nos ao período de 1962 a 1970 durante o qual foi submetido a algumas intervenções cirúrgicas. Mas, mesmo durante esse espaço de tempo, não esteve inactivo.
Um dos seus mais famosos trabalhos – Serpentes – data de 1969. Também ao nível de exposições não esteve parado. Os seus trabalhos foram apresentados publicamente numa grande exposição retrospectiva em The Hague (1968) e outra em Washington.
Depois de uma série de operações instala-se na Rosa Spier House em Laren, no norte da Holanda. Apesar do seu estado de saúde inspirar já algum cuidado, ainda chegou a assistir à publicação do livro -The World of M. C. Escher.
Faleceu a 27 de Março de 1972 no hospital de Hilversum quando ainda não tinha completado 74 anos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Abolição da EScravatura

O abolicionismo foi um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Com antecedentes no pensamento e na doutrina cristã católica ensinada por diversos papas, desenvolveu-se durante o
Iluminismo do século XVIII, e tornou-se uma das formas mais representativas de activismo político do século XIX até à actualidade.
Até hoje, as repercussões emotivas do termo "abolicionismo" suscitam inconvenientes usos analógicos do termo, especialmente entre
retóricas maniqueístas de grupos de pressão, partidos políticos ou grandes debatedores públicos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Clube dos Poetas Mortos

Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi".

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Paula Rego

Maria Paula Figueiroa Rego (Lisboa, 1935) é uma pintora portuguesa.
Fez estudos no Colégio Integrado Monte Maior, em
Carcavelos, e na St. Julian's School, onde os professores cedo lhe reconheceram talento para a pintura. Partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art (até 1956). Conheceu o pintor Victor Willing (1950-1999), com quem se casou em 1959. Entre 1959 e 1962 viveu na Ericeira. Conhece, numa ida a Londres, o pintor Jean Dubuffet (1901-1985), referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como Arte Bruta. Ao longo da década de 1960 assina exposições colectivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao expôr individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de Lisboa.
Na década de
1970, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da Ericeira e radica-se em Londres. Torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis (1975), figura com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910 (1978) e deixará as colagens para voltar à pintura: mais livre e mais directa. Retrata o mundo intimista e infantil, inspirado em dados reais ou imaginários, com figuras de um teatro de crianças de Victor Willing (o macaco, o leão e o urso), interpretando as histórias que Paula inventa. A obra literária de George Orwell inspira-a no painel Muro dos Proles (1984), com mais de seis metros de comprimento, onde estabelece um paralelismo com as figuras de Hieronymus Bosch.
Dá uma viragem radical na sua obra com a série da menina e do cão. A figura feminina assume claramente a liderança na acção, enquanto o cão é subjugado e acarinhado. A menina faz de mãe, de amiga, de enfermeira e de amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras posteriores. Tecnicamente as figuras ganham volume, o espaço ganha solidez e autonomia, a perspectiva cenográfica está montada. Em
1987, Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que faltava para a divulgação internacional.
A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a Irmã, A Partida, A Família ou A Dança, de
1988. A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um ateliê no museu e pintar várias obras inspiradas na colecção. Desse período destaca-se Tempo – Passado e Presente (1990-1991).
Em
1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas. Impõe a sua consciência cívica em Aborto (1997-1999), numa crítica ao resultado do referendo que em Portugal justificou a continuação da criminalização da interrupção da gravidez.
Das distinções que recebeu salienta o Prémio Celpa/Vieira da Silva - Consagração e o Grande Prémio Soquil. Paula Rego é, a par de
Maria Helena Vieira da Silva, a pintora portuguesa mais aclamada internacionalmente.

Frank Loyd Wright

Frank Lloyd Wright (Richland Center, 8 de junho de 1867Phoenix, 9 de abril de 1959) foi um arquiteto, escritor e educador estadunidense de ascendência galesa. Um dos conceitos centrais em sua obra é o de que o projeto deve ser individual, de acordo com sua localização e finalidade. No início de sua carreira, trabalhou com Louis Sullivan, um dos pioneiros em arranha-céus da Escola de Chicago. Responsável por mais de mil projetos, dos quais mais de quinhentos construídos,[1] Wright influenciou os rumos da arquitetura moderna com suas idéias e obras e é considerado um dos arquitetos mais importantes do século XX.
Foi a figura chave da
arquitetura orgânica, exemplificada pela casa da cascata, um desdobramento da arquitetura moderna que se contrapunha ao International style europeu. Foi o lider da Prairie School, movimento da arquitetura ao qual pertencem os projetos da Robie House e a Westcott House, e também desenvolveu o conceito de Usonian home do qual a Rosenbaum House é um exemplo. Sua obra inclui exemplos originais e inovativos de edifícios dos mais diferentes tipos, incluindo escritórios, templos, escolas, hoteis e museus. Frequentemente detalhava também os elementos a serem empregados no interior de suas construções, tais como mobília e vitrais.

Leornado da Vinci

Leonardo di ser Piero da Vinci (? pron.; Vinci, 15 de abril de 1452Amboise, 2 de maio de 1519) foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.[1][2][3] É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.[1] Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção.[4] É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.[5] Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [nos parece] misterioso e distante.[4]
Leonardo era, em seu tempo, como até hoje, conhecido principalmente como pintor.[5] Duas de suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia, estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais parodiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à Criação de Adão, de Michelangelo.[4] O desenho do Homem Vitruviano, feito por Leonardo, também é tido como um ícone cultural,[6] é foi reproduzido por todas as partes, desde o euro até camisetas. Cerca de quinze de suas pinturas sobreviveram até os dias de hoje; o número pequeno se deve às suas experiências constantes - e frequentemente desastrosas - com novas técnicas, além de sua procrastinação crônica.[nb 3] Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com seus cadernos de anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, e seus pensamentos sobre a natureza da pintura - formam uma contribuição às futuras gerações de artistas que só pode ser rivalizada à de seu contemporâneo, Michelangelo.[nb 4]
Leonardo é reverenciado por sua engenhosidade tecnológica;[5] concebeu ideias muito à frente de seu tempo, como um helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas tectônicas.[8] Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser construído, durante sua vida (muitos nem mesmo eram factíveis),[nb 5] mas algumas de suas invenções menores, como uma bobina automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria.[nb 6] Como cientista, foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica.[9]
Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido a sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado em 1926 seu QI foi estimado em cerca de

Le Corbusier

Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier foi um arquiteto, urbanista e pintor francês de origem suíça.
É considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitectos do século XX.

Estilo Gótico

O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico.
Este movimento
cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida.
Os primeiros passos são dados a meados do
século XII em França no campo da arquitetura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Diario de Viagem ‘Eduardo Salavisa’

Vários foram os artistas que recorreram aos diários como auxílio do seu trabalho, registando esboços, projectos e impressões de viagem. Le Corbusier, Goya ou Delacroix são exemplos conhecidos e este volume inclui-os entre as primeiras páginas, traçando uma espécie de genealogia dos objectos que aborda. Mais do que uma antologia que reúne excertos dos diários gráficos de trinta e cinco autores, permitindo uma aproximação pouco usual ao seu trabalho, o livro de Eduardo Salavisa configura uma reflexão pertinente e bem documentada sobre o próprio objecto, tanto no sentido mais literal (o suporte físico as suas diferentes potencialidades) como no plano artístico, distinguindo funções e metodologias.
A portabilidade de um pequeno caderno permite ao seu possuidor utilizá-lo em circunstâncias diferentes das que rodeiam o trabalho no estúdio, associando-se com frequência às viagens. Essa característica acaba por conferir aos diários uma ausência de compromisso que, afastando-se do trabalho acabado, permite o registo fugaz e a impressão incompleta sem qualquer tipo de pressão. O objectivo destes diários não é a partilha ou a exposição (ainda que este livro o contrarie), mas sim a disponibilidade, uma superfície de trabalho que permite a construção regular e disciplinada de um determinado discurso ou de um mosaico de discursos resultante(s) da viagem ou da flannerie do seu autor.
Os diários aqui expostos dão conta da diversidade de tons permitida pelo gesto experimental, exploratório e não definitivo que configura um diário. Os desenhos de paisagens e cidades convivem com apontamentos escritos e com fragmentos materiais da própria viagem, como bilhetes, rótulos ou cartões de visita. Em alguns casos, o registo aproxima-se do trabalho quotidiano do seu autor, funcionando como caderno de campo (Pedro Salgado ou Lagoa Henriques, por exemplo). Noutros, as páginas são sobretudo o resultado da viagem, estruturando-se à medida que esta se desenvolve (Manuel João Ramos, Eduardo Salavisa ou José Maria Sanchéz). Em todos, o denominador comum do gesto (de desenhar, escrever, colar) como modo de ver e reflectir.

Clube dos Poetas Mortos

Um filme que Adoro

O Clube dos Poetas Mortos é um filme de Peter Weir, o realizador de The Truman Show e mais recentemente: Master and Commander – O Lado Longínquo do Mundo. Galardoado com um Óscar de Melhor Argumento Original – da autoria de Tom Schulman, este é decididamente um daqueles filmes que, pela sensibilidade que nos desperta, fica para sempre na nossa memória e faz com que sintamos que aprendemos algo com ele.Corre o ano de 1959, quando na capela da Academia Welton (E.U.A.) o reitor preside a cerimónia de abertura do novo ano lectivo. Trata-se de uma instituição privada que acolhe jovens rapazes de famílias abastadas com o intuito de lhes ensinar o se entendia por «Tradição», «Honra», «Disciplina» e «Excelência». Sentados ao lado dos orgulhosos pais, os alunos sentem do quanto lhes é exigido: tornar-se os melhores alunos para ingressarem numa das universidades da Ivy League (consideradas as melhores universidades dos E.U.A., como por exemplo: Harvard e Yale) e vingarem em carreiras profissionais que lhes assegurassem um bom rendimento. O reitor apresenta a todos John Keating, que viera substituir o professor de Inglês que se tinha reformado.Keating surpreende os alunos ao empregar métodos pouco ortodoxos que rompem com a rigidez da instituição onde ele próprio estudara. A sua visão liberal do ensino e da vida desde logo cativa um grupo de amigos: o sonhador e aspirante a actor Neil, o apaixonado Knox, o alegre e irreverente Charlie, os divertidos Meeks (Allelon Ruggiero) e Pitts (James Waterson) e até Cameron (Dylan Kussman), que representa o típico aluno que segue as rígidas normas da academia. A este grupo junta-se o tímido Todd, um novo aluno, cujos pais pretendiam que seguisse as pisadas do irmão mais velho, que fora um dos melhores alunos daquela academia. Keating encoraja-os a viver uma vida plena de sentimentos e emoções, a libertarem-se dos invisíveis grilhões das convenções sociais que a academia lhes impunha e a sentirem verdadeiramente a poesia, quebrando as regras dos grossos manuais, que a reduziam a algo apenas mensurável e quantificável.Inspirados pelo conceito clássico que o novo professor de Inglês lhes apresenta: Carpe Diem (Aproveita o dia - excerto de um poema de Horácio), o grupo de amigos liderados por Neil decide “reactivar” o «Clube dos Poetas Mortos», grupo do qual o seu “Capitão” – a forma descontraída com que Keating pede que o tratem – fizera parte nos tempos de aluno. Nas reuniões secretas numa gruta do bosque perto da academia, mais do que recitar poemas, os adolescentes fortalecem o espírito com a convicção de que podem ser verdadeiramente livres se tiverem a coragem de tornar os seus sonhos realidade, mesmo que estes sejam contrários ao que os pais esperam e exigem deles.Robin Williams tem uma interpretação notável, representando com convicção um professor que todos nós certamente gostaríamos de ter tido: alguém capaz de olhar para além dos limites pré-estabelecidos com que os mais variados temas nos são tradicionalmente apresentados. Quando pensamos em Robin Williams vem-nos às memória a sua capacidade de nos fazer rir, demonstrada em alguns dos seus filmes, no entanto aqui tem um registo mais sério, ainda que nitidamente diferente do papel de vilão com que nos surpreendeu em Insomnia ou em Câmara Indiscreta (One Hour Photo). Ethan Hawke, em início de carreira, é o actor cujo trabalho a maior parte de nós conhece, embora Robert Sean Leonard lhe roube boa parte do brilhantismo graças à intensidade com que compôs o seu personagem, o sonhador Neil.Todos estes aspectos combinam-se numa lição de vida, de humanismo, ao som da inesquecível música de Maurice Jarre. O Clube dos Poetas Mortos é um filme que ou se ama ou se odeia, embora a primeira hipótese seja a mais comum. Ainda que os gostos cinematográficos possam ser bastante variados, rotular este filme com a etiqueta de “lamechas” demonstra alguma insensibilidade.

Desing de Comunicação

Design de Comunicação é um amplo processo criativo que actua na construção de mensagens. Como muitas das outras artes não tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser campo de estudo e trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos, abrange vários meios de comunicação.
Hoje é uma disciplina fortemente ligada ao
vídeo, à música, ao design gráfico, editorial, web-design, redacção e, ao contrário de outros processos criativos, depende muitas vezes de enunciados. Aproxima-se das competências do marketing, mas não elege o corporativismo como tónica do seu desenvolvimento. Idealmente, centra-se no acto criativo para nele recolher ideias que recoloquem e reformulem os problemas, para depois passar para a sua resolução.

Desing Grafico

Entendamos o Design Gráfico como uma forma de comunicar visualmente um conceito, uma idéia, através de técnicas formais. Podemos ainda considerá-lo como um meio de estruturar e dar forma à comunicação impressa[1], em que, no geral, se trabalha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto.
Um Designer gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais variadas técnicas e ferramentas de desenho, mas não só. O Designer Gráfico tem como principal moeda de troca a habilidade para aliar a sua capacidade técnica à crítica e ao repertório conceitual, sendo fornecedor de matéria-prima intelectual, baseada numa cultura visual, social e psicológica. Não é apenas um mero executante, mas sim um condutor criativo que tem em vista um objectivo comunicacional.
O estudo do design gráfico sempre esteve ligado à outras áreas do conhecimento como a
psicologia, teoria da arte, comunicação, ciência da cognição, entre muitas outras. No entanto o design gráfico possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Algo que pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado, específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo.

ILUSTRAÇÃO

Uma das coisas que tenho andado a treinar é a ilustração prinicplamente, pessoas mais para bonecos.

Uma ilustração é uma imagem pictórica, geralmente figurativa (representando algo material), embora algumas raras vezes também abstrata, utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração. Além disso, a ilustração é um dos elementos mais importantes do design gráfico.
São comuns em
jornais, revistas e livros, especialmente na literatura infanto-juvenil (assumindo, muitas vezes, um papel mais importante que o texto), sendo também utilizadas na publicidade e na propaganda. Mas existem também ilustrações independentes de texto, onde a própria ilustração é a informação principal. Um exemplo seria um livro sem texto, não incomum em quadrinhos ou livros infantis.

Sketchbbok

Um dos mues grandes vicios que o meu professor de desenho me pegou, foi o Sketchbook.
O Sketchbook é um caderno com folhas de linhas, ou em branco, que pode ter varios tamanhos.
Neste caderno pode-se fazer um pouco de tudo, desde desenhos, a desabafos, apontamentos colagens, todo o tipo de coisas.
Para mim o diario grafico é onde eu treino a tecnica de observar, posso desenhar o que quizer, fazer coisas absurdas, é como um diario mesmo. Ando sempre com o caderno destes para qualquer lado, se vou andar de biciclete tenho que o levar, se vou a passear a algum lado tenho que o levar, se não o levo, parece que a viagem nao fica com o mesmo gosto.
Neste caderno é capaz de caber o mundo.

Desing de Interiores e Exteriores

Design de Interiores

O design de interiores, confundido por vezes com decoração de interiores, é uma técnica cenográfica, visual e arquitetônica de composição e decoração de ambientes internos (cômodos, casas, residências, escritórios, palácios etc.).
Consiste na arte e prática de planejar e arranjar espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente estabelecendo relações estéticas e funcionais que dependam do fim a que este se destina.

António Brancas

O meu nome é António Brancas, tenho 15 anos e sou de Portel.
Ando na escola Gabriel Pereira no Curso de Desing de Interiores e Exteriores.
Gosto bastante do curso, porque vai-me dar imensas bases para a universidade, porque quero continuar nesta area.
Neste blog vou mostrar alguns trabalhos das minhas disciplinas, os meus desenhose os meus gostos.